Referências Bibliográficas
terça-feira, 30 de junho de 2009
CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VEGETAÇÃO
Floresta Amazônica: é úmida e possui cobertura vegetal densa e heterogênea; abrangia mais de 40% do território brasileiro.
Mata Atlântica: de vegetação bastante rica e variada, original do litoral úmido e do interior do Sudeste. Foi a mais devastada das formações originais do Brasil.
Cerrado: formação típica do Brasil central é alternadamente seco e úmido. O cerrado possui formações arbustivas e herbáceas.
Mata dos Cocais: formação de transição entre a Floresta Amazônica e a caatinga. Concentra-se no Meio-Norte e a espécie dominante é o babaçu.
Mata de Araucária: local onde predominam as araucárias ou pinheiros, devido às baixas temperaturas comuns nas áreas elevadas da região Sul.
Vegetação de Pantanal: vegetação complexa da planície alagada do Pantanal Mato-grossense, apresenta espécies de florestas, de cerrados e de campos.
Campos: embora houvesse manchas em outras regiões do país, predominavam no Sul (atual pampa gaúcho), que é utilizado para pastagens.
Vegetação litorânea: comum nas áreas alagadiças do litoral, normalmente está associada a uma outra formação vegetal, principalmente a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica.
Outro elemento importante da natureza é a biodiversidade que significa diversidade biológica, ou seja, a variedade de seres vivos que cada ecossistema possui.
A sociedade com suas formas de se organizar no espaço, criou um idéia pragmática que consiste no progresso, em ter e construir sempre mais tecnologias, pois vivemos na sociedade do consumo. O capitalismo ao se espacializar no mundo dito ocidental, encara a natureza como um mero instrumento a serviço da humanidade, sendo assim, a natureza só tem importância se servirem para algum objetivo, geralmente econômico, isto é, ligado à busca do lucro ou da satisfação material.Porém os recursos naturais não são inesgotáveis e as inúmeras formas de poluição, provocadas, entre outros fatores, pelo acumulo de lixo, pelos agrotóxicos usados na agropecuária, pelo desmatamento, pela contaminação das águas de rios e oceanos, etc. Estão destruindo os ecossistemas que são interligados, qualquer forma de poluição traz conseqüências para toda a biosfera.
RELEVO DO BRASIL
No Brasil predominam os planaltos: do tipo cristalino, como por exemplo: o planalto de Campos do Jordão, em São Paulo, e o da Borborema, no Nordeste; do tipo sedimentares, como exemplos: o planalto do Maranhão-Piauí, no Nordeste; do tipo basáltico, como exemplo: o planalto Meridional, no sul do país. Apresentando também depressões em estruturas sedimentares e cristalinas. As planícies se apresentam em estruturas sedimentares recentes.
Observe o mapa das unidades do relevo brasileiro, segundo Jurandir L. S. Ross.
A HIDROGRAFIA DO BRASIL
Essa bacia compreende cerca de 46% do território brasileiro, com um grande número de rios perfeitamente navegáveis em grande trecho, por serem rios de planície. Em volume de água, é a maior bacia hidrográfica e a mais rica da superfície terrestre.
O rio Tocantins desemboca no rio Amazonas e embora possua, ao longo do seu curso varias cascatas, também permite alguma navegação fluvial no seu trecho desde a cidade de Belém até a cidade de Peini, em Goiás.
O rio Araguaia nasce na serra das Araras, no estado de Mato Grosso e desemboca no rio Tocantins na localidade de São João do Araguaia, logo antes de Marabá. No extremo nordeste de Mato Grosso, o rio divide-se em dois braços, rio Araguaia pela margem esquerda, rio Javaés pela margem direita, formando assim a ilha de Bananal, a maior ilha fluvial do mundo.
O rio São Francisco nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, e atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. É de grande importância política, econômica e social, principalmente para a região Nordeste do país, é navegável por 1800 km, desde Pirapora em Minas Gerais, até a cachoeira de Paulo Afonso, em função da construção de Hidrelétricas possui grandes lagos e eclusas, como é o caso de Sobradinho e Itaparica.
Essa bacia abrange cerca de 16,6% do território brasileiro. Apresenta várias cachoeiras e banha a região mais industrializada do país. Por isso , é a mais utilizada para a obtenção de energia elétrica. Para tornar grande parte dessa bacia hidrográfica navegável, tem-se investido muito em obras de rebaixamento dos leitos dos rios e principalmente em eclusas, permitindo a navegação fluvial desde Minas Gerais e Mato Grosso até São Paulo, e daí até o sul do país, a Argentina e o Uruguai. A navegação fluvial é um meio de transporte bem mais econômico que o transporte de cargas feito por caminhões.
AS PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS
A chuva é a precipitação mais importante para as sociedades humanas, principalmente na agricultura, para o abastecimento de água, para manter elevado o nível dos rios, etc. As chuvas podem ser:
Chuva orográfica: São causadas pelo choque do ar úmido do oceano com uma área montanhosa. As montanhas atuam como uma barreira no caminho do vento, obrigando-o a subir para a atmosfera e ao subir o ar se resfria e se condensa, caindo sob a forma de chuva sobre as vertentes, como ocorre no planalto da Borborema no Nordeste do Brasil. Neste caso, o outro lado da barreira montanhosa não é atingido pela chuva, mas pelo ar seco, é também comum na costa oeste da América do Norte.
CLIMAS DO BRASIL
- a massa equatorial atlântica, a nordeste;
- a massa tropical continental, a oeste;
- a massa tropical atlântica, a leste;
- e a massa polar atlântica, ao sul.
AS CORRENTES MARÍTIMAS
As correntes marítimas frias surgem no oceano austral, onde os ventos de oeste as conduzem de oeste para leste. Outras correntes frias se deslocam do oceano Glacial Ártico em direção à linha do equador, principalmente ao longo dos litorais continentais.
Quando uma corrente quente se desloca na direção de países de clima temperado, ela contribui para amenizar as baixas temperaturas do inverno. O contrário também acontece, ou seja, uma corrente marítima fria pode suavizar temperaturas elevadas em países tropicais.Alem de exercerem influência no clima das áreas que atingem, as correntes marítimas contribuem para tornar alguns lugares do mundo extremamente piscoso. Isso porque elas transportam o plâncton, que vivem nas águas. As correntes quentes normalmente são ricas em plâncton vegetal, e as frias em plâncton animal.
As massas de ar continentais geralmente são secas e as marítimas geralmente são úmidas, mas ao se deslocarem podem sofrer modificações durante sua trajetória, podendo perder umidade com as chuvas, podem tornar-se um pouco mais quentes ou mais frias, dependendo da área para onde se deslocam.Observe como ocorre o deslocamento das massa de ar no mapa:
A INFLUÊNCIA DA CONTINENTALIDADE E DA MARITIMIDADE
Como exemplo podemos citar: Ilhéus na Bahia e Cuiabá no Mato Grosso, são duas cidades que estão mais ou menos na mesma latitude. Elas apresentam inclusive a mesma média térmica anual, por volta de 25 °C, o que significa que ambas tem clima quente. Mas normalmente os dias e os verões são mais quentes em Cuiabá, enquanto em Ilhéus as noites são um pouco mais quentes.
A altitude interfere na pressão atmosférica, pois nas áreas de maior altitude, a pressão diminui; nas áreas de menor altitude, a pressão aumenta, porque aí o peso ou força que o ar exerce é maior, logo, as áreas mais baixas tem mais ar acima delas, e, portanto, maior pressão atmosférica.
A temperatura influi na pressão do ar. Assim, nas áreas mais frias do planeta, próximas dos pólos, a pressão atmosférica é maior. A pressão do ar dá origem aos ventos. Estes sempre se originam em áreas onde a pressão atmosférica é maior e vão até as regiões onde a pressão do ar é menor. A pressão atmosférica exerce grande influência nos tipos de clima, ela dá origem aos ventos, que representam a circulação constante da atmosfera, deslocando ar quente para as zonas frias e vice-versa. Veja a circulação geral da atmosfera e o conjunto dos ventos na ilustração:
sábado, 20 de junho de 2009
FATORES E ELEMENTOS DA NATUREZA
INTRODUÇÃO
A Terra é um planeta dinâmico, por isso, não se pode analisar a natureza através da separação das partes, mas, sim analisar dentro da totalidade, pois, todos os fatores e elementos da natureza estão relacionados, e os fenômenos ocorrem a partir dessa relação de inter-dependência entre esses fatores. Sociedade e natureza são fatores indissociáveis, do mesmo modo em que os elementos do clima, da hidrografia, do relevo, da vegetação, do solo, da fauna, estão inter-relacionados de uma forma, tal qual, não é possível de se explicar os fenômenos geográficos a partir de um único objeto de estudo. Desse modo, abordaremos todos os aspectos fazendo uma síntese dos elementos e fatores da natureza como objetos de estudo fundamentais para a compreensão da existência da vida na Terra.
O CLIMA EM FOCO
A IMPORTÂNCIA DA LATITUDE E A INFLUÊNCIA DA ALTITUDE
A latitude é um fator importante para explicar as diferenças térmicas. Geralmente as temperaturas diminuem do equador para os pólos. Assim, quanto menor a latitude, maior a temperatura, e vice-versa. As áreas de altas latitudes, ou seja, mais distantes do equador, são mais frias do que as de baixa latitudes. Veja as ilustrações e observe:
Em geral as áreas temperadas são mais frias que as áreas equatoriais e mais quentes que as polares, mas há exceções. Existem áreas muito frias situadas dentro da zona tropical e áreas quentes, dentro da zona temperada, porque alem da latitude, outros fatores influem na temperatura, como a altitude e a circulação do ar.
A temperatura diminui com a altitude, pelo menos até por volta de 40 km de altitude. Essa diminuição é de cerca de 0,6 °C a cada 100m . Só que, a partir dessa altitude (cerca de 40 km), a temperatura do ar volta a aumentar. Devido à camada de ozônio, que, ao filtrar a radiação ultravioleta, absorve grande parte do calor. Por isso as características do relevo da superfície terrestre também influenciam no clima, como exemplo bem conhecido nosso temos Vitória da Conquista, localizada na Mata de Cipó próxima da caatinga, possui clima bastante frio no inverno por estar em uma área de planalto.