terça-feira, 30 de junho de 2009

CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Conclusão
Enquanto a sociedade moderna continuar destruindo a natureza, o planeta Terra vai ficando cada vez menor para tanto consumo, para tanta necessidade de alimentos, de minérios, de energia elétrica, de habitação de meios de transporte. A sobrevivência da humanidade depende de uma nova atitude em relação à natureza, é preciso mudar de mentalidade, mudar a maneira de agir, para evitar profundas alterações na biosfera e não comprometer o futuro das outras gerações que virão. Isso se constitui um desafia para a humanidade que continua cada vez mais se apropriando dos recursos naturais de maneira errada.


Referências Bibliográficas

VESENTINI, José William, VLACHE, Vânia. Geografia Crítica. São Paulo: Ática, 2004.

ADAS, Melhem. Geografia. São Paulo: Moderna, 2006.

SAMPAIO, Francisco Coelho. Geografia do século XXI. Brasil: o despontar de uma grande potência. Curitiba: Positivo, 2005.

LUCCI, Elian Alabi, BRANCO, Anselmo Lazaro. Geografia: homem e espaço – a organização do espaço brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2002.

VEGETAÇÃO

Observe os mapas e perceba a relação dos domínios climáticos e com a vegetação original do Brasil:

Floresta Amazônica: é úmida e possui cobertura vegetal densa e heterogênea; abrangia mais de 40% do território brasileiro.

Mata Atlântica: de vegetação bastante rica e variada, original do litoral úmido e do interior do Sudeste. Foi a mais devastada das formações originais do Brasil.

Cerrado: formação típica do Brasil central é alternadamente seco e úmido. O cerrado possui formações arbustivas e herbáceas.

Mata dos Cocais: formação de transição entre a Floresta Amazônica e a caatinga. Concentra-se no Meio-Norte e a espécie dominante é o babaçu.

Mata de Araucária: local onde predominam as araucárias ou pinheiros, devido às baixas temperaturas comuns nas áreas elevadas da região Sul.

Vegetação de Pantanal: vegetação complexa da planície alagada do Pantanal Mato-grossense, apresenta espécies de florestas, de cerrados e de campos.

Campos: embora houvesse manchas em outras regiões do país, predominavam no Sul (atual pampa gaúcho), que é utilizado para pastagens.

Vegetação litorânea: comum nas áreas alagadiças do litoral, normalmente está associada a uma outra formação vegetal, principalmente a Mata Atlântica e a Floresta Amazônica.

Outro elemento importante da natureza é a biodiversidade que significa diversidade biológica, ou seja, a variedade de seres vivos que cada ecossistema possui.
A sociedade com suas formas de se organizar no espaço, criou um idéia pragmática que consiste no progresso, em ter e construir sempre mais tecnologias, pois vivemos na sociedade do consumo. O capitalismo ao se espacializar no mundo dito ocidental, encara a natureza como um mero instrumento a serviço da humanidade, sendo assim, a natureza só tem importância se servirem para algum objetivo, geralmente econômico, isto é, ligado à busca do lucro ou da satisfação material.Porém os recursos naturais não são inesgotáveis e as inúmeras formas de poluição, provocadas, entre outros fatores, pelo acumulo de lixo, pelos agrotóxicos usados na agropecuária, pelo desmatamento, pela contaminação das águas de rios e oceanos, etc. Estão destruindo os ecossistemas que são interligados, qualquer forma de poluição traz conseqüências para toda a biosfera.

RELEVO DO BRASIL

O relevo é formado por forças internas e externas, sendo modificado ao longo do tempo, também por essas forças. As forças internas são aquelas que tem origem no interior da litosfera e movimentam as placas tectônicas, dobram as rochas e produzem terremotos e erupções vulcânicas. As forças externas provêm do clima, das águas, dos seres vivos, da temperatura, dos rios, dos ventos, etc.
No Brasil predominam os planaltos: do tipo cristalino, como por exemplo: o planalto de Campos do Jordão, em São Paulo, e o da Borborema, no Nordeste; do tipo sedimentares, como exemplos: o planalto do Maranhão-Piauí, no Nordeste; do tipo basáltico, como exemplo: o planalto Meridional, no sul do país. Apresentando também depressões em estruturas sedimentares e cristalinas. As planícies se apresentam em estruturas sedimentares recentes.
Observe o mapa das unidades do relevo brasileiro, segundo Jurandir L. S. Ross.

A HIDROGRAFIA DO BRASIL

Devido aos tipos de clima em geral úmidos e a grande extensão do território brasileiro apresenta-se uma rica hidrografia, com rios caudalosos e extensos. Sendo um dos países com maior potencial hidrelétrico do mundo, possui inúmeros rios de planalto com abundancia de água e varias corredeiras e quedas-d’ água. As principais bacias hidrográficas do Brasil são:



Bacia Amazônica: Localiza-se no norte do país, seu principal rio é o Amazonas, o maior do mundo em volume de água. O rio Amazonas nasce no Peru, na cordilheira dos Andes, e entra no Brasil com o nome de Solimões. Só depois de receber as águas do rio Negro, nas proximidades de Manaus, é que passa a se chamar Amazonas.
Essa bacia compreende cerca de 46% do território brasileiro, com um grande número de rios perfeitamente navegáveis em grande trecho, por serem rios de planície. Em volume de água, é a maior bacia hidrográfica e a mais rica da superfície terrestre.

Bacia do Tocantins-Araguaia: Compreende 9,5% do território nacional. Durante muito tempo foi incluída na bacia Amazônica, devido à proximidade da foz dos rios Amazonas e Tocantins e também por atravessar a floresta Amazônica. No Tocantins está instalada a hidrelétrica de Tucuruí a maior da região amazônica.
O rio Tocantins desemboca no rio Amazonas e embora possua, ao longo do seu curso varias cascatas, também permite alguma navegação fluvial no seu trecho desde a cidade de Belém até a cidade de Peini, em Goiás.
O rio Araguaia nasce na serra das Araras, no estado de Mato Grosso e desemboca no rio Tocantins na localidade de São João do Araguaia, logo antes de Marabá. No extremo nordeste de Mato Grosso, o rio divide-se em dois braços, rio Araguaia pela margem esquerda, rio Javaés pela margem direita, formando assim a ilha de Bananal, a maior ilha fluvial do mundo.

Bacia do São Francisco: Fica no nordeste do país. É constituída pelo São Francisco, rio principal, e um grande número de afluentes e subafluentes, muitos temporários. Essa bacia compreende cerca de 7,5% do território brasileiro.
O rio São Francisco nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, e atravessa os estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. É de grande importância política, econômica e social, principalmente para a região Nordeste do país, é navegável por 1800 km, desde Pirapora em Minas Gerais, até a cachoeira de Paulo Afonso, em função da construção de Hidrelétricas possui grandes lagos e eclusas, como é o caso de Sobradinho e Itaparica.

Bacia Platina: Localizada no centro-sul do Brasil. É constituída por três rios principais: Paraná, Paraguai e Uruguai, seus afluentes e subafluentes. O rio Paraná nasce em Minas Gerais e vai em direção ao Paraguai e à Argentina. O rio Paraguai vai do Mato Grosso para o Paraguai e para a Argentina, desaguando no rio Paraná. O rio Uruguai vai de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul até a Argentina e o Uruguai, onde vai se juntar ao Paraná, formando o rio da Prata.
Essa bacia abrange cerca de 16,6% do território brasileiro. Apresenta várias cachoeiras e banha a região mais industrializada do país. Por isso , é a mais utilizada para a obtenção de energia elétrica. Para tornar grande parte dessa bacia hidrográfica navegável, tem-se investido muito em obras de rebaixamento dos leitos dos rios e principalmente em eclusas, permitindo a navegação fluvial desde Minas Gerais e Mato Grosso até São Paulo, e daí até o sul do país, a Argentina e o Uruguai. A navegação fluvial é um meio de transporte bem mais econômico que o transporte de cargas feito por caminhões.

Bacias do Nordeste: Um conjunto formado por vários rios, seus afluentes e subafluentes: Parnaíba, Pindaré, Itapicuru, Jaguaribe, Capibaribe e outros. Muitos deles são temporários ou intermitentes. Esses rios agrupam no mesmo conjunto porque se localizam na mesma região. Abrange cerca de 10% do território brasileiro.

Bacias do Leste: Reúnem vários rios localizados na parte leste do país, próximos ao litoral: Jequitinhonha, Doce, Paraíba do Sul e outros. Esses rios em conjunto abrangem pouco menos de 7% do nosso território.

Bacias do Sul-Sudeste: Também reúnem vários rios, seus afluentes e subafluentes, todos localizados de São Paulo para o sul: Ribeira do Iguape, Itajaí, Tubarão, Jacuí e outros. Juntos eles abrangem pouco menos de 3% do território nacional.

AS PRECIPITAÇÕES ATMOSFÉRICAS

São formas de precipitação: a chuva, a neve, a geada, o orvalho e o granizo. Todas resultam da condensação, quando há resfriamento ou excesso de vapor de água em determinado lugar da superfície terrestre.
A chuva é a precipitação mais importante para as sociedades humanas, principalmente na agricultura, para o abastecimento de água, para manter elevado o nível dos rios, etc. As chuvas podem ser:


Chuva de convecção: O ar que sobe em movimento contínuo na atmosfera se resfria a grandes altitudes, dando origem a nuvens do tipo cúmulo ou cúmulo-nimbo. São chuvas típicas da zona equatorial, como a Amazônia, onde o ar se aquece com muita freqüência por causa da alta temperatura.

Chuvas frontais: Resultam do choque entre duas massas de ar diferentes, uma quente e úmida e a outra fria e seca. O ar frio por ser mais pesado faz o ar quente subir na atmosfera, este ar quente e úmido se resfria e se condensa, provocando chuvas demoradas, e que são as mais freqüentes em todo o mundo.

Chuva orográfica: São causadas pelo choque do ar úmido do oceano com uma área montanhosa. As montanhas atuam como uma barreira no caminho do vento, obrigando-o a subir para a atmosfera e ao subir o ar se resfria e se condensa, caindo sob a forma de chuva sobre as vertentes, como ocorre no planalto da Borborema no Nordeste do Brasil. Neste caso, o outro lado da barreira montanhosa não é atingido pela chuva, mas pelo ar seco, é também comum na costa oeste da América do Norte.

CLIMAS DO BRASIL

O Brasil se encontra quase totalmente na zona intertropical. Predominando as baixas latitudes, com exceção do extremo sul do país, onde começam as medias latitudes. Essa área apresenta clima subtropical, ou seja, é uma região de transição entre os climas tropical e temperado. Além da localização de cada área, da altitude, da latitude e da continentalidade, também exercem influência sobre o clima do Brasil as massas de ar que são:

- a massa equatorial continental, ao norte;
- a massa equatorial atlântica, a nordeste;
- a massa tropical continental, a oeste;
- a massa tropical atlântica, a leste;
- e a massa polar atlântica, ao sul.

Clima equatorial: A região de clima equatorial situa-se ao redor da linha do equador, onde predominam as calmarias e há o encontro de ventos alísios vindos dos hemisférios sul e norte, as chuvas são abundantes e de convecção. No Brasil esse clima prevalece na Amazônia, onde se encontra a massa de ar equatorial continental, este clima é quente e úmido, as médias térmicas mensais variam de 24 °C a 27 °C e a amplitude térmica anual é baixa, as médias de pluviosidade são de aproximadamente 2000 mm por ano.

Clima tropical úmido: Como características existem duas estações principais que são: o verão, mais quente e chuvoso, com exceção do litoral do Nordeste, onde chove mais no inverno por causa da influencia da massa equatorial atlântica; e o inverno, menos quente e menos chuvoso. Encontramos esse clima na costa leste do Brasil, desde o Rio Grande do Norte até São Paulo. A massa de ar tropical atlântica domina essa região, embora no inverno possa penetrar a massa polar atlântica formando frentes frias e durante alguns dias as temperaturas abaixam.

Clima tropical típico ou semi-úmido: É o clima do Brasil central, onde predomina a massa de ar tropical continental (seca), com freqüente penetração da massa de ar tropical atlântica e, principalmente, da massa equatorial continental, ambas úmidas. Como característica esse clima é quente e semi-úmido, com chuvas de verão e seca no inverno. As temperaturas anuais médias ficam entre 20 °C e 28 °C e os índices pluviométricos por volta de 1500 mm por ano.

Clima semi-árido: Clima do sertão nordestino, região das secas e dos rios intermitentes. É um tipo de clima tropical quente, mas não é úmido, tende a ser seco, mas, não como o clima dos desertos. As médias de chuva por ano chuva por ano são inferiores a 800 mm e são irregulares. Recebem a influencia das massas de ar: equatorial continental e a equatorial atlântica e da tropical continental e tropical e atlântica. Sendo aí o destino final dessas massas de ar, que já perderam suas características como umidade, pois já descarregaram suas nuvens úmidas nas chuvas que provocam nas regiões litorâneas ou na Amazônia.

Clima subtropical: Abrange o extremo sul do país, ao sul do trópico de capricórnio. Predominando a massa de ar tropical atlântica, embora no inverno sejam comuns as frentes frias, que se originam da massa de ar polar atlântica, sendo um tipo de clima de médias temperaturas. A amplitude térmica anual é relativamente elevada, em torno de 10 °C, a maior do Brasil. O verão é bem quente e o inverno é mais frio. Em alguns lugares mais altos ou mais ao sul podem ocorrer geadas e até neve nos lugares mais frios, mas é raro. É um clima úmido, com chuvas abundantes e bem distribuídas durante todo o ano.

AS CORRENTES MARÍTIMAS

As correntes marítimas se distinguem das águas que estão à sua volta porque tem temperatura e salinidade diferentes. Resultam da ação de ventos constantes e do movimento de rotação do nosso planeta. Por isso, nas proximidades da linha do equador, os alísios de nordeste e de sudeste conduzem as correntes marítimas de leste para oeste. São as correntes quentes. Quando atingem as latitudes medias, começam a circular de oeste para leste.
As correntes marítimas frias surgem no oceano austral, onde os ventos de oeste as conduzem de oeste para leste. Outras correntes frias se deslocam do oceano Glacial Ártico em direção à linha do equador, principalmente ao longo dos litorais continentais.
Quando uma corrente quente se desloca na direção de países de clima temperado, ela contribui para amenizar as baixas temperaturas do inverno. O contrário também acontece, ou seja, uma corrente marítima fria pode suavizar temperaturas elevadas em países tropicais.Alem de exercerem influência no clima das áreas que atingem, as correntes marítimas contribuem para tornar alguns lugares do mundo extremamente piscoso. Isso porque elas transportam o plâncton, que vivem nas águas. As correntes quentes normalmente são ricas em plâncton vegetal, e as frias em plâncton animal.
AS MASSAS DE AR

As massas de ar são grandes volumes de ar com características comuns de temperatura, pressão e umidade. Ao se deslocarem, as massas de ar causam variações no tempo atmosférico, de acordo com a latitude em que se localizam, as massas de ar podem ser frias, isso ocorre nos pólos e nas zonas temperadas, ou podem ser quentes nas zonas equatoriais e tropicais.
As massas de ar continentais geralmente são secas e as marítimas geralmente são úmidas, mas ao se deslocarem podem sofrer modificações durante sua trajetória, podendo perder umidade com as chuvas, podem tornar-se um pouco mais quentes ou mais frias, dependendo da área para onde se deslocam.Observe como ocorre o deslocamento das massa de ar no mapa:

A INFLUÊNCIA DA CONTINENTALIDADE E DA MARITIMIDADE

As áreas continentais, principalmente aquelas situadas no interior dos continentes, longe dos oceanos, esquentam bem mais durante o dia e esfriam bem mais durante a noite. Ou seja, as amplitudes térmicas diárias (diferença entre a máxima e a mínima) de um lugar no interior de um continente serão bem maiores que as de um lugar mais próximo do mar, desde que ambos tenham latitudes e altitudes semelhantes.
Como exemplo podemos citar: Ilhéus na Bahia e Cuiabá no Mato Grosso, são duas cidades que estão mais ou menos na mesma latitude. Elas apresentam inclusive a mesma média térmica anual, por volta de 25 °C, o que significa que ambas tem clima quente. Mas normalmente os dias e os verões são mais quentes em Cuiabá, enquanto em Ilhéus as noites são um pouco mais quentes.
A TEMPERATURA DO AR

A radiação solar é responsável pelas temperaturas na superfície da Terra. Mas o ar atmosférico não absorve toda a radiação solar. Uma parte atinge a superfície terrestre, sendo absorvida pelos continentes e oceanos; a outra é refletida e retorna para a atmosfera. Veja na ilustração:





A altitude interfere na pressão atmosférica, pois nas áreas de maior altitude, a pressão diminui; nas áreas de menor altitude, a pressão aumenta, porque aí o peso ou força que o ar exerce é maior, logo, as áreas mais baixas tem mais ar acima delas, e, portanto, maior pressão atmosférica.
A temperatura influi na pressão do ar. Assim, nas áreas mais frias do planeta, próximas dos pólos, a pressão atmosférica é maior. A pressão do ar dá origem aos ventos. Estes sempre se originam em áreas onde a pressão atmosférica é maior e vão até as regiões onde a pressão do ar é menor. A pressão atmosférica exerce grande influência nos tipos de clima, ela dá origem aos ventos, que representam a circulação constante da atmosfera, deslocando ar quente para as zonas frias e vice-versa. Veja a circulação geral da atmosfera e o conjunto dos ventos na ilustração:



sábado, 20 de junho de 2009

FATORES E ELEMENTOS DA NATUREZA

INTRODUÇÃO

A Terra é um planeta dinâmico, por isso, não se pode analisar a natureza através da separação das partes, mas, sim analisar dentro da totalidade, pois, todos os fatores e elementos da natureza estão relacionados, e os fenômenos ocorrem a partir dessa relação de inter-dependência entre esses fatores. Sociedade e natureza são fatores indissociáveis, do mesmo modo em que os elementos do clima, da hidrografia, do relevo, da vegetação, do solo, da fauna, estão inter-relacionados de uma forma, tal qual, não é possível de se explicar os fenômenos geográficos a partir de um único objeto de estudo. Desse modo, abordaremos todos os aspectos fazendo uma síntese dos elementos e fatores da natureza como objetos de estudo fundamentais para a compreensão da existência da vida na Terra.


O CLIMA EM FOCO


A IMPORTÂNCIA DA LATITUDE E A INFLUÊNCIA DA ALTITUDE
A latitude é um fator importante para explicar as diferenças térmicas. Geralmente as temperaturas diminuem do equador para os pólos. Assim, quanto menor a latitude, maior a temperatura, e vice-versa. As áreas de altas latitudes, ou seja, mais distantes do equador, são mais frias do que as de baixa latitudes. Veja as ilustrações e observe:



Em geral as áreas temperadas são mais frias que as áreas equatoriais e mais quentes que as polares, mas há exceções. Existem áreas muito frias situadas dentro da zona tropical e áreas quentes, dentro da zona temperada, porque alem da latitude, outros fatores influem na temperatura, como a altitude e a circulação do ar.
A temperatura diminui com a altitude, pelo menos até por volta de 40 km de altitude. Essa diminuição é de cerca de 0,6 °C a cada 100m . Só que, a partir dessa altitude (cerca de 40 km), a temperatura do ar volta a aumentar. Devido à camada de ozônio, que, ao filtrar a radiação ultravioleta, absorve grande parte do calor. Por isso as características do relevo da superfície terrestre também influenciam no clima, como exemplo bem conhecido nosso temos Vitória da Conquista, localizada na Mata de Cipó próxima da caatinga, possui clima bastante frio no inverno por estar em uma área de planalto.